Origem de Mulungu do Morro
Mulungu do Morro, recebeu o nome de “Mulungu” devido a uma árvore de folhas redondas e bem verdes, de sementes vermelhas formato semelhante aos grãos de feijão que aqui existia em abundância, e “do Morro” porque as pessoas de Morro do Chapéu apossaram de terras e foram vendendo para pessoas que em Mulungu chegavam. O município de Mulungu do Morro teve origem com a descoberta dos tropeiros de Minas Gerais (boiadeiros) onde foram desgarrados de alguns bois que foram encontrados dias depois no lajedo, o qual tinha muita água, plantas, animais selvagens e uma paisagem muito bonita. Em 1875, quando foi descoberta essa terra, que tinha como proprietária, a qual morava na cidade de Morro do Chapéu e que se chamava D. Cula, vendendo as terras para a família “Souza Santos”e “Vaqueiro”, onde residem atualmente alguns familiares.
Os primeiros moradores chamavam Francisco de Paula Vaqueiro e Dona Fausta Vaqueiro, construindo a primeira casa de taipa e pau-a-pique em 1880, onde atualmente foi construído o Hospital Municipal da cidade com determinado tempo foram chegando mais familiares, construindo casas e desenvolvendo Mulungu, temos exemplo de famílias que colaboraram com o desenvolvimento do mesmo: a família Mariano Cerqueira, a Vaqueiro, a Souza Santos, a Xavier, a Machado, a Araújo Costa, a Mascarenhas e a André de Souza.
O Comércio
O comércio foi iniciado com tropeiros que vinham de vários lugares da região, vendendo suas mercadorias e comprando o produto da terra, eles acampavam em um galpão que na época chamava-se de Barracão ou República. A primeira feira surgiu em 1930, o objeto mais usado para colocar as mercadorias era a bruaca e o balaio, a feira era um aglomerado de pessoas muito pequeno, formando mais ou menos umas 30 pessoas , na época não existia fiscalização com a cobrança de impostos, depois de vários anos surgiu os primeiros fiscais: Nondas – filho do Senhor Moreno; Otávio de Oliveira Mendes e José Coro Dantas. A primeira loja de Mulungu era de propriedade do Senhor Martinho Guimarães Cunha, cunhado de Sr. Antônio Machado.
Agricultura
No início, a agricultura era de subsistência, isto é, as famílias plantavam só para o consumo, minha avó contava que às vezes sobrava feijão, milho de um ano para o outro e eles acostumavam queimar ou enterrar, o tempo foi passando e as coisas foram se modernizando, os tropeiros foram chegando e comprando os cereais para levar a outros lugares e, pouco a pouco, a tecnologia, como por exemplo, as máquinas foram chegando e facilitando o trabalho dos agricultores. As principais culturas são: o feijão, o milho, a mamona, o sisal etc.
As Leis
Sr. Alcebíades José da Silva, o popular “Seu Bia”, era chefe de Mulungu, uma espécie de delegado que naquela época chamavam “chefe”. Suas leis eram bastante rigorosas, não existia delegacia, as pessoas que desacatassem as leis ficavam amarrados num tronco que existia no meio da rua, durante uns três dias tomando sol e chuva. Se acontecesse de um rapaz ter relações sexuais com uma moça, teria que casar e viver, mesmo que um não simpatizasse com o outro. A primeira delegacia que existiu em Mulungu é onde atualmente é a residência do Sr. Tolentino. O primeiro delegado foi o Sr. Manoel Messias Sáteles.
Evolução Político-Administrativa
Quando Mulungu surgiu era município de Morro do Chapéu, o primeiro político foi João Primo da Silva, que viajava a cavalo, buscando melhoria para seu povoado, era vereador, mas não ganhava um centavo, pois na época vereadores não tinham salários, com o passar do tempo, vários lugares passaram a ser cidade, inclusive Cafarnaum em 1962, Mulungu ficou sendo vila de Cafarnaum, sendo o primeiro prefeito Djalma Oliveira Rios e os representantes: João Primo da Silva, Eronides Souza Santos e Sebastião Xavier. Em 1989, Mulungu ficou independente de Cafarnaum, sendo o primeiro prefeito, o Sr. Daniel Francisco de Souza, e o vice, o Sr. Pedro Veríssimo e os vereadores: Ariovaldo Alves Baoventura, Manoel Antunes Leitão, Valto José Boaventura, Manoel de Souza Brota, João José de Souza, Artur Pina Magalhães, José Miranda, Edson Silva Mendes, Raimundo Boaventura de Souza; sendo as vilas: Canudos e Várzea do Cerco.
Distrito
Mulungu passou a ser Distrito em 1953, para ser distrito precisa ter Cartório de Registro Civil, tabelionato e sub-delegacia de política, nomeia um sub-delegado e um escrivão de cartório. Foi publicado no Diário Oficial do Estado da Bahia em 1953, no Governo Estadual da Bahia, Dr. Reges Pacheco. Logo em seguida, passou a ser Vila, pois já tinha possibilidade, o primeiro tabelião foi Walnier Mascarenhas Oliveira. Até 1962, ficou sendo Vila de Morro do Chapéu.
Emancipação
Para emancipar Mulungu, houve um plebiscito para as pessoas dizerem “SIM” ou “NÃO”, foi assinado um projeto em 1979, mas ficou arquivado até 1989. O plebiscito foi realizado em 14 de maio de 1989. Também foi assinada a Lei da Criação do Município no dia 13 de junho de 1989, Lei nº 5.014. Antes de ser realizado o plebiscito. Sebastião Xavier, viajou a fim de pedir a Câmara de Vereadores de Morro do Chapéu, a autorização da mesma para anexar o distrito de Várzea do Cerco no novo município de Mulungu. Foi feito um abaixo-assinado cumprindo o que determina a Lei de Criação do Município, com assinaturas de cem pessoas de todo município. Ficou comprovado e, Mulungu do Morro ficou sendo um município a partir de 13 de junho de 1989, quando então o governador da época era o Dr. Nilo Coelho, o mesmo assinou o decreto criando o município de Mulungu do Morro, juntamente com outros 51 do Estado da Bahia.
O Tanque Grande
O Tanque Grande sempre foi uma fonte de riqueza, além de sempre ter sustentado o povo de água. São encontrados fósseis que suspeitam ser de um animal que existiu a milhões de anos, a preguiça gigante. Os fósseis desse animal é tão cobiçado que já vieram muitas pessoas importantes, como por exemplo, o repórter da Globo, José Raimundo, que entrevistou as seguintes pessoas: Manoel André de Souza (popular Lele), Petronílio José Boaventura, João Araújo Rios e Esmeralda Souza Araújo, a qual escreveu esse livro. Os entrevistados informaram ao repórter que, quando Mulungu foi descoberto, já existia esse poço, ninguém sabe explicar como veio parar tantos fósseis de animais, quando o poço seca escavacando acham muitos fósseis, os alicerces da rua principal de Mulungu, são feitos com os fósseis desses animais tinha uma parte dos fósseis que era tão grande que dava para duas mulheres lavarem roupas. Antigamente, achavam fósseis que mediam até 1 metro de altura e que existia uma cerca ao redor do poço que era feita só com os fósseis. José Raimundo veio a Mulungu no dia 14 de julho de 2000.
Sempre vem pessoas importantes que entendem do assunto para verificar os fósseis, entrevistar pessoas e com isso está valorizando a nossa cidade que, também pode ser chamada Cidade dos Fósseis. Mulungu está de parabéns por ter esse grande tesouro. As autoridades máximas devem recolher todo esse material e colocar num lugar apropriado tipo um mini-museu para poder ser visitado por essas pessoas que vêm de tão longe para valorizar todo esse tesouro, porque se não fizer isso, daqui a uns trinta anos nós vamos procurar uma peça para mostrar aos nossos netos ou bisnetos e não vamos encontrar o muro do Tanque Grande foi construído na gestão do prefeito de Cafarnaum, Carlos Xavier de Oliveira, o mestre da obra foi Antônio Machado e os pedreiros foram Genésio Martins dos Santos e José Silva.
O Tanque do Alagadiço
O tanque do Alagadiço foi feito com recurso do deputado Wilson Leão em 1958, Mulungu ainda pertencia a Morro do Chapéu.
O Primeiro Calçamento
O primeiro calçamento foi feito na praça do comércio na gestão do prefeito de Cafarnaum, Carlos Xavier de Oliveira, segundo Sr. Antônio Machado, as pedras foram vindas da Salina nos lombos dos animais e outras foram tiradas do lajedo de Mulungu levando para Itaberaba para fazer análise, na gestão do prefeito de Cafarnaum, Eronides Souza Santos, houve uma reforma fazendo um calçadão e plantando a árvore algaroba.
A Primeira Caixa D’Água
A primeira caixa d’água, foi construída por Lourival Cunegundes, prefeito de Morro do Chapéu, em 1958, Mulungu era povoado e pertencia a Morro do Chapéu, fica situada na Praça João Primo da Silva, quem perfurou o poço foi o Senhor José Mariano dos Santos. Essa água foi muito útil em Mulungu abastecia toda a cidade, principalmente na seca terrível que secava todos os poços e canais, antigamente existia o cata-vento, o qual deveria estar até hoje, para ser uma relíquia da nossa cidade. Ele era bem alto, quem estava longe de Mulungu podia vê-lo, também era cercado por grades de ferro onde as crianças se divertiam brincando. Para tirar a água era a mão que rodava a manivela onde as mulheres já vinham com as latas para aparar a água.
Escolas que Surgiram
A primeira escola que surgiu em Mulungu foi fundada pelo Padre Juca, não tendo um lugar apropriado para os alunos estudarem, o nosso querido Padre Juca se preocupou em fundar uma escola, para amenizar o sofrimento dos alunos e pais. Ele também dedicou a sua vida religiosa a Mulungu, devemos muito a ele.
Ele nos faz lembrar dos padres jesuítas que no início do Brasil colonial foram sujeitos a todo tipo de sacrifício para ajudar o povo brasileiro. A escola fundada pelo padre fica situada a Rua Alcides Silva, é o antigo prédio do meio que deveria ter o nome de Escola Padre Juca.
1 – A Escola José de Alencar, construída na gestão do prefeito de Cafarnaum, Carlos Xavier de Oliveira em 1969.
2 – A Escola Rogaciano Xavier, construída na gestão do prefeito de Cafarnaum, Eronides Souza Santos.
3 – A Escola Monteiro Lobato, construída na gestão do prefeito de Cafarnaum, Carlos Xavier de Oliveira em1968.
4 – A Escola Estadual João Durval Carneiro, surgiu na gestão do prefeito de Cafarnaum, Eronides Souza Santos.
5 – A Escola Otacílio Serafim em documentos (Monteiro Lobato), levantado dois metros de altura pelos alunos e professores e terminado pelo prefeito de Mulungu do Morro, Mário de Souza Verde.
6 – A Escola Otávio Oliveira Mendes era uma escola muito simples, construída na gestão do prefeito de Cafarnaum, Eronides Souza Santos. Na administração do prefeito de Mulungu, Dr. Amauri Saldanha de Lucena, houve uma reforma de toda a escola, construindo mais salas e transformando na Escola Modelo de Mulungu do Morro.
7 – O Colégio João Primo da Silva é reconhecido na Secretaria Estadual da Bahia, pois foi dado entrada de registro em 1992. Vindo a inspeção de Salvador em 1993, encontrando todos os documentos legalizados, onde na época os funcionários eram: Eliezete Alves da Silva (diretora), Cláudia Pereira de Souza (vice-diretora) e Esmeralda Souza Araújo (secretária oficial). Tendo o curso de magistério, tendo direito a funcionar o 1º e 2º graus, foi dado entrada em registro na gestão do prefeito de Mulungu do Morro, Daniel Francisco de Souza. O colégio não tem uma sede própria e funciona nas escolas: Monteiro Lobato, Otacílio Serafim, Escola Estadual João Durval Carneiro e a Otávio Oliveira Mendes.
Alguns Órgãos que Surgiram
O CARTÓRIO – o primeiro tabelião de cartório foi o Sr. Valnier Mascarenhas Oliveira, fazendo o primeiro casamento de Geremias Rios e Idalíria Rosa Araújo Rios em 1958. Surgiu na gestão do prefeito de Morro do Chapéu.
OS CORREIOS – os correios foi iniciado onde atualmente é a loja de móveis do Sr. Euvaldo, o primeiro funcionário foi Eutrópio Primo da Silva.
A CESTA DO POVO – surgiu na gestão do prefeito de Mulungu do Morro, Mário de Souza Verde, os primeiros funcionários foram Marcelo Souza Cerqueiro, Odacir Carvalho Brotas, Antônio Gaspar de Souza, Raimunda Maria Batista, Lorival Oliveira de Souza, João Batista Ferreira dos Santos, Benedita Alves, Odilésio Carvalho Brotas, Joel Souza Ribeiro e Erivaldo Teles Oliveira.
O POSTO DE SAÚDE – o posto de saúde também surgiu na gestão do prefeito Mário de Souza Verde e foi inaugurado na gestão do prefeito também de Mulungu, Dr. Amauri Saldanha Lucena.
O POSTO DO BANEB – um posto de atendimento com filial em Souto Soares. Surgiu na gestão do prefeito de Mulungu, Mário de Souza Verde.
Histórias de Algumas Ruras que Surgiram em Mulungu
O CONTENTE – Antigamente se chamava de Contente porque havia uma rua inteira só de mulheres da vida, inclusive a chefe principal que comandava todas as outras mulheres, chamava-se Maria Preá. As mulheres de Mulungu indignadas porque seus maridos não saíam de lá, resolveram fazer um arrastão e fazer com que todas essas mulheres fossem embora, as mulheres foram vitoriosas e seus maridos voltaram para casa. Passando muito tempo chegou um senhor por nome de Geremias Rios para morar no Contente, ele sabendo da história e não gostando muito do nome, resolveu mudar o nome da rua colocando Rua Boa Vista.
RUA PROFESSORA LURDES SILVA – Professora muito competente que chegou em Mulungu e ficou, pois a população inteira gostava muito dela, além de competente ensinava aos seus alunos a aprenderem cada vez mais, gostava também da parte cultural sempre comemorando as datas festivas da escola, fazendo com que seus alunos ficassem mais desinibidos, apresentando teatros, músicas danças, desfiles etc.
ALCEBÍADES JOSÉ DA SILVA – Foi um dos primeiros chefes de Mulungu quando ainda era povoado, não existia delegado, então ele resolvia todos os problemas que surgiam, suas leis eram muito rigorosas, por isso era respeitado por todos.
MARIANO CERQUEIRO – Era um dos farmacêuticos mais competentes que existia em Mulungu. Apesar de ser leigo ajudou salvar muitas vidas, mas tinha um pequeno defeito, no dia que ele amanhecesse de mal humor não queria atender os pacientes, mas as pessoas conseguiam convencê-lo com um jeitinho agradável.
JOÃO PRIMO DA SILVA – Foi um dos primeiros políticos de Mulungu. Ele sempre ia em busca de melhoria para o seu município, seu partido político era chamado de Arena. Eu, Esmeralda Souza Araújo, a qual escreveu esse livro ainda o conheci. Lembro-me que estudava a 2ª série primária, saindo da escola deixei o meu boletim cair, veio em minha direção o Sr. João Primo da Silva e me entregou o boletim, ainda tive o privilégio de ser parabenizada pelas boas notas.
ERONIDES SOUZA SANTOS – Foi vereador várias vezes, sendo um dos primeiros políticos de Mulungu, também foi prefeito de Cafarnaum durante seis anos. Foi candidato a prefeito de Mulungu por duas vezes e vice por uma.
Mulungu, Cidade dos Fósseis
Por que Mulungu do Morro poderá ser conhecida como cidade dos fósseis? Porque desde quando Mulungu foi descoberta, existe um tanque que é chamado de “Tanque Grande”, nesse tanque são encontrados muitos fósseis que suspeitam ser de diversos tipos de animais. Contam que no início eram encontrados fósseis com quase um metros de altura e geralmente não encontravam totalmente inteiro, pois ao retirar do subsolo, quebravam, as pessoas retiravam com enxada e cavador, não existia um aparelho apropriado para retirá-los. E além disso, as pessoas não tinham noção do valor que poderia ter esses fósseis para a nossa cidade. Eles quebravam e colocavam em alicerces de casas como dizem, que as casas antigas da praça principal e o muro do próprio tanque, seus alicerces foram feitos com os fósseis, também falam que algumas partes serviam de batedor para as mulheres lavarem roupas e tinha partes que eram perfuradas feito um círculo.
As pessoas admiravam, achavam bonito e interessante, mas não tinham o conhecimento do valor, só começaram a ter um pouco de conhecimento, quando em Mulungu começou a aparecer as televisões e em algumas partes do Jornal Nacional começaram a falar sobre os fósseis de animais em extinção que existiam no Brasil. As pessoas começaram a preocupar mais e a entender o assunto, principalmente meu pai, Manoel André de Souza (popular Lele). Ele foi a primeira pessoa a colecionar os fósseis. Ele tinha um bar, esse bar era chamado Leão do Norte, lá mesmo ele colecionava os fósseis.
Vinham muitas pessoas de fora para filmar, inclusive repórteres e pessoas de outros países, como por exemplo da Alemanha. Eu, Esmeralda Souza Araújo, sua filha e a qual escrevi esse livro, também ajudei a colecionar, na época ensinava a matéria História e sempre ia com os meus alunos à procura dos fósseis no tanque, quando terminava de fazer todos os trabalhos com os alunos levava os fósseis para ele juntar com os seus. No dia 14 de julho do ano 2000, o repórter da Globo, José Raimundo, veio a Mulungu, inclusive no bar do Manoel André de Souza para entrevistá-lo e filmar os fósseis. No dia 08 de setembro de 2000, o Globo Repórter foi ao ar. Mulungu do Morro ficou conhecido no Brasil inteiro e as pessoas sabendo do tesouro que existia. Vários repórteres começaram a escrever para meu pai, Manoel André de Souza e diziam que vinham a Mulungu para conhecê-lo. No dia 20 de outubro do ano 2000, o prefeito Amauri Saldanha Lucena, promoveu um Simpósio sobre saúde e vieram os estudantes da UFBA. Os estudantes mandaram dizer a meu pai que iria até o bar ver os fósseis. Ele tinha o maior prazer em levar as pessoas para verem os fósseis, mas nesse dia, infelizmente ele estava muito doente e me pediu para mostrar os fósseis aos estudantes. Os estudantes ficaram empolgados com o material que estava exposto sobre o balcão e ainda falou que se no tanque ainda for encontrado uma quantidade grande de fósseis, que Mulungu do Morro poderá ter um tesouro maior que o de Souza na Paraíba.
Quando meu pai começou colecionar os fósseis foi em 1951, ele tinha apenas 26 anos, e muitas pessoas falavam para ele que era besteira; para que ele queria aquilo? Ele respondia que era um grande tesouro que ele iria guardar. Na verdade foi um grande tesouro que ele deixou para seus filhos, seus netos, seus bisnetos, seus amigos e conterrâneos.
PREFEITOS E VICE-PREFEITOS DE MULUNGU DO MORRO
1º Mandato – 1990 a 1992
Prefeito: Daniel Francisco de Souza
Vice: Pedro Veríssimo
2º Mandato – 1993 a 1996
Prefeito: Mário de Souza Verde
Vice: Rufino Boaventura
3º Mandato - 1997 a 2000
Prefeito: Amauri Saldanha de Lucena
Vice: Eliçon Souza Santos
4º Mandato - 2001 a 04/2004*
Prefeito: Amauri Saldanha de Lucena
Vice: Ronilson Aureliano Barbosa
* Assumindo o vice-prefeito, Ronilson Aureliano Barbosa, de abril a dezembro 2004
5º Mandato - 2005 a 2008
Prefeito: Ronilson Aureliano Barbosa
Vice: Fredson Cosme Andrade de Souza
6º Mandato - 2009 a 2012
Prefeito: Amauri Saldanha de Lucena
Vice: Mário de Souza Verde
7º Mandato - 2013 a 2016
Prefeito: Fredson Cosme Andrade de Souza
Vice: Maria Pereira de Almeida Neta Souza
8º Mandato - 2017 a 2020
Prefeito: Fredson Cosme Andrade de Souza
Vice: Givanildo Gomes de Souza